quinta-feira, 24 de março de 2011

Tentam tirar a isenção das igrejas

Isto mesmo, um projeto de lei apresentado esta semana na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, tenta dificultar a isenção das igrejas, no que se refere a taxa de incêndio.
Pelo projeto, só teriam direito a isenção as instituições com pelo menos 50 anos de organização, ou seja, tirando as igrejas históricas, todas as demais não contam com tal idade.
O fato gerou descontentamento em toda Alerj e severas críticas ao texto que tenta insinuar vantagens que não existem naquela proposta legislativa.
Por conta disto, deputados evangélicos firmaram um acordo de vigilância total e irão criar uma Frente Parlamentar - uma Bancada Evangélica.
Fique atento!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Manda quem pode, obedece quem tem juízo!

Foi numa sessão da Nona Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Presidia os trabalhos um ex-integrante da Polícia Militar do Estado.
Da Tribuna discursava o líder da oposição, também ex-integrante da mesma corporação militar.
Lá pelas tantas, o presidente quis prevalecer sua vontade ao arrepio do Regimento Interno, razão pela qual o brioso deputado indagou:
"- Senhor presidente, pela ordem! Isto está ferindo frontalmente o Regimento desta Casa de Leis, o senhor não pode agir assim!"
Sabendo que na verdade estava correta a questão de Ordem, aquele que presidia confessou:
"- Nobre deputado, eu sei que não está muito de acordo com o nosso Regimento o que estou fazendo, mas é desejo do Governador e ordem do presidente desta Casa..."
Imediatamente replicou o deputado da Tribuna:
"- Presidente, sei que o senhor é uma pessoa que cumpre ordens, somos companheiros do tempo da caserna, e lá aprendemos muito sobre disciplina....sobre destemor . .. aprendemos, inclusive, que "ordem ilegal não se cumpre". É ou não é verdade?"
Neste momento o presidente asseverou:
"- É verdade deputado, aprendi que "ordem ilegal não se cumpre", mas, aprendi também que "MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM TEM JUÍZO".
E assim, foi aprovada a proposta, mesmo ilegal.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ladrão ou Burro?

Contam por aí que um grande orador, político, discursava de forma inflamada da Tribuna.
Como sabemos, no exercício de seu mandato e do alto da Tribuna, o parlamentar goza de um direito chamado imunidade em seus atos e pronunciamentos.
Bradava ele, revoltado com a aprovação de um certo projeto de lei.
- O parlamentar desta Casa de Leis que colaborou votando a favor deste projeto, projeto este nefasto, ou é Ladrão ou é Burro.
Com isto os demais se sentiram afetados com as palavras tão duras.
Não conseguindo conter a vontade de rebater tal afronta, determinado parlamentar pediu um aparte e aos berros afirmava:
- Nobre colega, duas coisas eu posso afirmar para o senhor: uma, votei favorável sim; e a segunda, Ladrão eu não sou, não!