Na semana que está se encerrando, percebi o quanto estamos realmente entregues ao desrespeito e despreparo de nossas autoridades.
Já no início da semana, por ter chegado um pouco mais tarde em casa do que o costume, ao invés de jantar preferi saborear um delicioso lanche. Conversava com a minha esposa, quando derrepende ouvimos algo inesperado na televisão. O apresentador Jô Soares fez uma pergunta a um diplomata que estava sendo entrevistado (que faço questão de não saber o nome) se era fácil se tornar um diplomata atualmente.
Sem medir palavras, digo exatamente assim: - SEM MEDIR A FORÇA DE SUAS PALAVRAS, - o então, arrogante diplomata disse que, hoje em dia é muito fácil entrar na diplomacia, e completou com todas as letras: "...ATÉ UM GARI PODE SER DIPLOMATA".
Tal figura, que deveria por definição ter "trato fino", foi grosso, arrogante e infeliz.
O que fiz? simplesmente desliguei a TV, já havia ouvido o bastante.
Contudo, o infeliz acima citado não foi o único a verbalizar banalidade.
Voltando do trabalho, após um dia cansativo, o rádio de meu veículo ligado ecoou a seguinte frase do Presidente da República: "Se os especuladores financeiros que militam neste país estão esperando uma queda da economia nacional para no final de determinado tempo futuro aumentarem seus lucros..." daí fiquei atento, pois o presidente iria dar uma conclusão firme sobre o assunto. E o presidente completou: "...podem tirar o cavalinho da chuva".
Tirar o que presidente? Que cavalinho da Chuva!!!? - Fala sério!
Seria hilário e cômico, se tal declaração, conclusiva, não tivesse partido do Chefe maior da nação.
Presidente, quem mais faturou no seu governo, foi o setor bancário!
O "cavalinho" do setor bancário não pegou uma gotinha de chuva.
Bom, se nossos diplomatas são da estirpe inicialmente referida, o presidente pode mandar tirar o "cavalinho da chuva" e sua ministra na mesma linha, pode determinar e aconselhar toda população a "relaxar e gozar".
Fatus e Boatus a parte, indignação total!!!
E, o tempo nem previa chuva!
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