O PEC 37 - Projeto de Emenda Constitucional, votado na noite da terça-feira (25), trouxe algumas realidades difíceis de serem mudadas em nosso querido Brasil.
Se há câmeras e luzes, se há platéia e foco, tenham certeza que o parlamentar vai arrumar um modo de votar segundo os aplausos da galeria.
E foi isso que assistimos. A proposição legislativa em questão, aprovada ou não (e acabou não sendo), não modificaria em nada o resultado do entendimento consubstanciado na Constituição da República Federativa do Brasil.

Por outro lado, a não aprovação não garante ao Ministério Público o poder de investigação, isto pelo fato de não haver um Projeto de Emenda Constitucional que garanta tal poder, e o artigo 129 da Constituição Federal apontar que aos promotores cabe o controle externo das investigações.
O constituinte originário foi sábio ao definir que aquele que investiga (Polícia judiciária), não acusa (Ministério Público), e quem acusa, não julga (Estado-juiz).
O constituinte originário foi sábio ao definir que aquele que investiga (Polícia judiciária), não acusa (Ministério Público), e quem acusa, não julga (Estado-juiz).
Sendo assim, aprovando ou não o PEC 37 (não foi aprovado), "tudo permanece como dantes no quartel de abrantes".
Contudo, o povo saiu cantando vitória ao som do Hino Nacional Brasileiro. E de fato, ganhou mesmo: - o maior cala povo (boca) dos últimos tempos!
Essa realidade é difícil de mudar no Brasil: o cala povo.
Essa realidade é difícil de mudar no Brasil: o parlamentar pra platéia.
Mas, nem tudo está perdido. Havia ali 9 sinceros ou quem sabe desatentos, que votaram de forma diversa dos 430 votos pelo arquivamento do PEC 37.
O povo saiu da votação com a certeza de que seu time ganhou, e de goleada. E se pensarmos bem, foi melhor assim. O povo satisfeito, "o grito das ruas" conseguindo mais uma "vitória", e por fim, "tudo continua como dantes no quartel de abrantes".
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